Polícia
Publicado em 02/11/2019, às 21h05 Redação BNews
O Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Rio de Janeiro apontou problemas no laudo do Ministério Público (MP) do estado que contradisse a versão do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) possui uma casa. No local, também vivia o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.
De acordo com o MP, a gravação do interfone da portaria aponta que Ronnie, e não Bolsonaro, como havia dito o porteiro, liberou a entrada de Élcio de Queiroz, que também é apontado como suspeito de envolvimento no crime.
No entanto, para os peritos que se manifestaram através de nota nesta sexta-feira (1º), o laudo feito por técnicos do MP não tem "comprovação científica".
Segundo o Sindperj, a Perícia Técnica Oficial, que conta com peritos especializados, da Polícia Civil não foi acionada para avaliar o material.
"Lamentamos que um evento de grande importância criminal para o país, que envolveu até o Presidente da República, venha a ser apresentado sem o devido processo de comprovação científica. Uma prova técnica robusta e incontestável só pode ser produzida com respeito à cadeia de custódia e com a devida Perícia Oficial da mídia original e do equipamento original no qual foi gravada", diz um trecho da nota.
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