Polícia

Irmã do advogado sustenta tese que confusão para desarmar Kesia gerou disparo acidental 

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Depoimento foi colhido no domingo (17) no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), órgão da Polícia Civil  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 20/10/2021, às 09h00   Redação BNews


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Em depoimento, cujo BNews teve acesso, a irmã do advogado José Luiz de Britto, Isabella Pitta Meira, alegou que Kesia Stefany, morta após desentendimento com Luiz, havia o ameaçado com uma faca e teria pegado a arma dele antes da fatalidade. O fato havia sido narrado pelo advogado. Ele foi preso, em flagrante, na casa de Isabella após o ocorrido

Isabella informou que o irmão foi agredido por Kesia e no momento o qual ela estava com a arma, tentou desarma-la e o disparo acidental, alegação da defesa da Luiz, aconteceu. 

O depoimento foi colhido no domingo (17) no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), órgão da Polícia Civil. 

A irmã também apontou que Luiz não permaneceu no Hospital Geral do Estado, local onde levou Kesia, por ter ficado desnorteado com o ocorrido. 

O carro utilizado por ele foi o do marido de Isabella, um modelo Chevrolet Onix, pois o veículo do advogado, segundo o depoimento de Isabella, estava na oficina. 

Ela também alegou que no momento da prisão em flagrante, quando foi informado pelo porteiro do seu prédio da presença da polícia, eles já se preparavam para seguir até o DHPP para o advogado se apresentar. 

Disse ainda que o irmão era constantemente agredido por Kesia, e que, em virtude deste histórico, ela proibiu a companheira do irmão de frequentar sua casa. Da mesma forma, segundo a irmã do advogado, Kesia não frequentava nenhum evento da família. 

Crime 

O advogado criminalista, Luiz Meira, acusado de ter cometido o crime, foi preso em flagrante na madrugada deste domingo (17), na Rua Barro Vermelho, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. De acordo com a defesa de Meira Júnior ele seria posto em prisão domiciliar, após audiência de custódia realizada na tarde da última segunda  (18)

O juiz Horácio Moraes Pinheiro decretou a prisão preventiva, ressaltando que, caso não houvesse locação adequada para o acusado - uma “sala de estado maior”, já que o acusado é advogado- , ele deveria ficar preso em casa. 

Em nota emitida na última terça-feira (19), a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) confirmou a ausência de sala de Estado Maior. "A pasta tem recepcionado em custódia, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Centro de Observação Penal (COP), em cumprimento de decisão judicial", salientou.

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