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Médica condenada por cortar pênis do noivo volta ao trabalho

Imagem   Médica condenada por cortar pênis do noivo volta ao trabalho
Myriam Castro, urologista, cumpre pena em regime semiaberto em Belo Horizonte  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/08/2014, às 15h30   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Condenada a seis anos de prisão por mandar cortar o pênis do ex-noivo que desistiu do casamento, a médica Myriam Priscilla de Rezende Castro está de volta ao trabalho. Ela cumpre a pena em regime semiaberto na penitenciária feminina Estevão Pinto, na região leste de BH, e recebeu em junho autorização da Justiça para trabalho externo. A urologista trabalha durante o dia e é obrigada a se apresentar na unidade prisional no início da noite.

O benefício foi confirmado pela Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), que cumpre determinação da Justiça. A secretaria não divulga o tipo de trabalho nem o nome do hospital onde a médica atende. A defesa de Myriam Castro não foi encontrada. Myriam cometeu o crime em 2002 e foi condenada em 2009, mas ficou em liberdade até 2014 por conta de recursos. Mesmo condenada, o Conselho Regional de Medicina permitia que exercesse a urologia, que cuida justamente do aparelho genital masculino.



A vítima rompeu o relacionamento com Myriam Castro na semana em que subiria ao altar. Revoltada, ela incendiou o carro e a casa do ex-noivo e ameaçou atacá-lo. Dias depois, W.J.S. foi cercado por dois homens contratados pelo pai da médica. Os homens avisaram que estavam a mando de Myriam Castro e do pai dela, Walter Ferreira de Castro, 76 anos. O irmão da vítima foi obrigado a assistir à mutilação e desmaiou ao testemunhar a cena. Mesmo depois da mutilação ela voltou a procurar o rapaz, segundo depoimentos prestados à Polícia Civil.

Após o crime, a médica mudou-se para Barbacena, na região central de Minas, onde continuou trabalhando normalmente. Ela foi condenada a seis anos de prisão por lesão corporal gravíssima, mas não chegou a ser presa. Em 2013, Myriam mudou-se para Pirassununga (SP), onde foi presa.

Fonte: R7

Classificação Indicativa: Livre

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