Polícia

Bebê resgatada em situação de abandono em Salvador permanecerá em instituição que Glória Maria adotou as filhas

Reprodução/Freepik
Recém-nascida foi resgatada pela PM na quarta (1º)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Freepik

Publicado em 03/03/2023, às 07h24 - Atualizado às 07h35   Cadastrado por Bernardo Rego


FacebookTwitterWhatsApp

A bebê que foi encontrada por policiais militares em situação de abandono, no bairro do Jardim Cruzeiro, em Salvador, na última quarta-feira (1), foi levada para a Organização de Auxílio Fraterno (OAF), na Liberdade, e permanecerá na instituição até a conclusão do inquério instaurado pela Polícia Civil.

A instituição foi a mesma onde a jornalista Glória Maria, falecida há um mês, realizou o processo de adoção das suas filhas Maria, de 15 anos, e Laura, 14 anos, no ano de 2009. O diretor da OAF, Jozias Souza, teve a ideia de sugerir colocar o mesmo nome da jornalista na bebê. "Pelo fato de a criança ter chegado, há véspera da data de um mês de falecimento dela, propus ao juiz [da 1.ª Vara da Infância e da Juventude] que pudesse colocar nela esse nome", pontuou.

Porém, a criança já tem um nome: Thaila Vitória Souza Conceição. Os pais, a autônoma Bianca Souza Rodrigues, 18, e o ajudante de pedreiro Elson Conceição, 21, foram até a OAF. De acordo com informações da TV Bahia, enquanto Elson trabalhava, Bianca foi a uma casa que tinham interesse em alugar. Por isso, a criança ficou só. No reencontro com a filha, a mulher não se conteve: “Eu quero minha filha!”, gritou, aos prantos. Bianca sofre de depressão e, como faz uso de remédio controlado, não pode amamentar.

A menina permanecerá na OAF enquanto a Polícia Civil conduz a investigação. Em seguida, haverá a decisão sobre o destino da criança, pela 1ª Vara da Infância e da Juventude. “A mãe da criança se apresentou na unidade informando que havia saído e deixado a criança sozinha. [...] A unidade instaurou um Inquérito Policial para apurar o abandono”, disse a polícia através de nota.

O diretor-presidente da ONG se colocou à disposição dos pais de Thaila Vitória, que têm outros dois filhos, de 1 e 2 anos, caso eles queiram visitar a pequena. “É natural e, inclusive, aconselhável que eles façam isso. Agora, retirar a criança daqui não cabe à OAF. Uma vez acolhida, nós não podemos liberar essa criança sem que haja uma determinação do juiz”, afirmou Jozias. As informações são do Correio.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp