Polícia

'Câmeras' e 'Reciclagem': Veja recomendações do MP após mortes por violência policial

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Documento foi enviado ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas  |   Bnews - Divulgação Reprodução | Redes Sociais
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 04/12/2024, às 18h08 - Atualizado às 18h40



O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) tomou uma decisão quanto aos recentes casos envolvendo violência policial no estado que têm ocorrido nos últimos dias. O documento foi encaminhado à Polícia Militar (PM-SP), nesta terça-feira (3), com todas as recomendações para a corporação. 

A solicitação foi enviada para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, para que determine que os integrantes da corporação "apliquem integralmente e com eficiência os procedimentos operacionais e as normativas existentes sobre abordagens policiais, visando a redução dos casos de erros, abusos e, por consequência, de letalidade policial durante tais intercorrências".

O documento coloca ainda que os promotores recomendam que o comandante "determine que seja realizada eventual atualização necessária nos procedimentos operacionais e das normativas existentes sobre abordagens policiais" e que a PM considere a implementação de cursos de reciclagem para a tropa. 

Em outro documento, também encaminhado nesta terça ao comando da Polícia Militar, o MPSP recomenda à corporação a utilização de câmeras corporais em todas as operações policiais, implementando "mecanismos eficazes de fiscalização para garantir o cumprimento da obrigação de uso de câmeras corporais e sua ativação no momento determinado".

O  Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública (GAESP) ainda abriu investigação para apurar a ocorrência veiculada na última segunda-feira, onde um policial militar é flagrado jogando um suspeito de uma ponte. Somente em 2024, o número de mortes por intervenção policial já somam 760 casos. 

Os promotores oficiaram à Corregedoria da Polícia Militar que se informe, em cinco dias, sobre a instauração do Inquérito Policial Militar (IPM) e sobre o afastamento dos envolvidos no caso desta segunda.

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