Polícia

Comandante da PM-BA critica pedidos por intervenção federal: "pano de fundo político"

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Em entrevista ao Se7e da Matina, coronel Paulo Coutinho, comandante da PM-BA, disse que policiamento no Calabar e Alto das Pombas irá continuar  |   Bnews - Divulgação Joílson César/BNews
Daniel Brito

por Daniel Brito

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Publicado em 05/09/2023, às 11h21


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O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Paulo Coutinho, comentou a decisão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de descartar uma intervenção federal na segurança pública do estado diante da escalada da violência nos últimos meses.

Em entrevista ao programa Se7e da Matina, da BNews TV, na manhã desta terça-feira (5), Coutinho elogiou a declaração dada ontem por Jerônimo e fez críticas a pedidos feitos pela medida, como o que foi formalizado pelo deputado estadual Pablo Roberto (PSDB). Para o comandante da PM, a atitude foi "infeliz" e há politização em torno do tema. 

Sem dúvida [há politização]. Existe um pano de fundo político, uma infeliz manifestação desse parlamentar. Até porque a situação que nós temos é de pleno controle e temos trabalhado diuturnamente", declarou.

"Felicitamos o posicionamento do senhor governador na condição de estadista, quando diz que as forças de segurança do estado são suficientes para resolver qualquer problema como sempre fomos em relação à situação da Bahia", acrescentou.

Ao comentar os recentes casos de violência no Calabar e no Alto das Pombas ocorridos nos últimos dias, Coutinho agradeceu o apoio do governo federal na implementação de políticas públicas na área da segurança e fez críticas à gestão Bolsonaro pelas ações direcionadas à flexibilização do porte de armas de fogo.

"No Brasil, temos um problema que é a grande circulação de armamentos, e em algumas regiões ela está mais reluzente. Isso também é fruto de uma política recente liberação completa, onde ouvimos de várias autoridades que o ideal é usar armas para se defender", pontuou.

Por fim, o comandante da PM afirmou que o policiamento na região onde os episódios de violência aconteceram irá continuar. "É uma ação protocolar nossa, constante, vigilante e diuturna. Estaremos junto à comunidade mostrando que o estado está presente e que as ilações que foram feitas em relação à segurança pública devem ser desconsideradas", prometeu.

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