Polícia

'A criança não vai pra escola', dispara advogada da família de Sara Mariano

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Advogada que defende a família de Sara Mariano apresentou novos desdobramentos do caso  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews/Redes sociais

Publicado em 09/11/2023, às 20h06   Cadastrado por Victória Valentina


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A advogada Sarah Barros, especialista em direito da família e responsável por defender a família da cantora gospel Sara Mariano, deu detalhes sobre o caso durante o programa BNews Agora, na Piatã FM, nesta quinta-feira (9).

Durante a entrevista, a defesa afirmou que a filha da cantora com Ederlan Mariano, principal suspeito do crime, não está indo para a escola e ainda não teve contato com a família materna.

"A família materna ainda não conseguiu ter acesso a essa criança, a gente já tomou todas as medidas judiciais cabíveis, estamos esperando o parecer do Ministério Público. Inicialmente entramos em contato com a família paterna, mas não conseguimos, eles não quiseram oportunizar o encontro da menina com a avó e com a tia. O último contato com a avó materna foi quando Sara ainda era dada como desaparecida", disse.

"Essa criança está privada de ir para a sala de aula, ela não vai pra escola há 11 dias, ela não foi levada ao psicólogo, não tem acesso a família materna. Perdeu a mãe, que é uma pessoa que tinha um vínculo muito grande. A escola deixou claro que, durante todo esse ano, o pai só foi na escola uma vez. Um ano praticamente, nós estamos no final do ano, e o pai foi na escola uma única vez. Todas as outras vezes quem levava e buscava era Sara (...) Isso é uma violência que ela vai levar para o resto da vida dela. É um trauma que nunca mais vai se recuperar, não tem ninguém no mundo que vá substituir a relação que ela tinha com Sara", disse a defesa.

Ainda segundo Sarah Barros, há processo de busca e apreensão e um pedido de guarda unilateral e destituição do poder familiar. "A gente tem uma lei que deixa claro que pais que cometem feminicídio - o genitor da criança, neste caso - perdem o que a gente chama de pátrio poder. Entramos com pedidos liminares e estamos esperando uma decisão para que o Ministério Público intervenha em prol da criança, pois ela representa o menor", completou.

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