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Delegado da Polícia Civil faz emocionante desabafo sobre morte de pai queimado vivo; ASSISTA

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Em um vídeo gravado no cemitério, Maldonado Filho classificou o ato como “cruel”  |   Bnews - Divulgação Reprodução | Redes Sociais
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 23/05/2024, às 20h48 - Atualizado às 21h07



O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), Hudson Maldonado Filho, desabafou sobre a morte de seu pai, o também delegado aposentado e advogado criminalista Hudson Maldonado Gama, de 86 anos, que foi queimado vivo, nesta quarta-feira (22), dentro da casa em que morava no município de Sete Lagoas, no estado de Minas Gerais.

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Em um vídeo gravado no cemitério, Maldonado Filho classificou o ato como “cruel”. O autor do crime identificado como o ex-investigador da Polícia Civil mineira (PCMG) Rodrigo Cesar Costa Barbosa, de 52 anos, que está foragido.

“Agradeço imensamente as mensagens de condolências nesse momento de tamanha dor. Meu pai partiu de uma forma cruel, e notou-se uma divulgação de que o autor estaria acertando uma dívida de 18 anos. A Polícia Civil de Minas Gerais apurou o crime. O autor é um ex-policial civil que, em 2006, foi expulso em razão de corrupção”, disse Maldonado Filho. 

O delegado ainda acrescentou que o criminoso agiu de maneira fria e calculista. O ex-investigador se vestiu de entregador, invadiu a casa do delegado aposentado, esfaqueou o idoso, enrolou-o em um colchão e ateou fogo à vítima. Maldonado Gama estava com a saúde debilitada em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) que teve seis meses antes. 

“[Ele] aguardou 18 anos e foi à procura de meu pai, um homem idoso, de 86 anos – vítima de dois AVCs (acidentes vasculares cerebrais) e inválido, que ficava sobre uma cama, imóvel, magro – e praticou a barbárie. Matou meu pai a golpes de faca, enrolou-o no colchão e ateou fogo. Deu à família, aos filhos, irmãos e amigos um enterro de caixão lacrado. Acabei de sepultar meu pai, mas acredito na justiça dos homens e na justiça divina”.

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