Polícia

Detentos fugitivos de Mossoró ficaram pelo menos 30 dias sem revista em celas

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Fugitivos de Mossoró já têm 44 dias fora da cadeia  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 28/03/2024, às 17h51   Cadastrado por Sanny Santana


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Os dois detentos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ficaram pelo menos 30 dias sem revista nas celas, e agora, uma investigação foi aberta contra 10 servidores da prisão. As informações são da Folha de S. Paulo.

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Conforme uma IPS (investigação preliminar sumária) realizada pela corregedoria da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), a fuga foi resultado de diversas falhas de procedimentos. O principal deles seria a falta de revistas nas celas, que deviam ser realizadas diariamente.

A falta de fiscalização teria impedido que os servidores vissem o buraco que os presos fizeram para escapar. Não se sabe quanto tempo foi necessário para que a abertura fosse feita, mas estima-se que tenha levado de três a quatro dias.

Pelo fato de os relatórios analisados constarem apenas o período de 30 dias, ainda há a possibilidade de o prazo de falta de revistas em celas ser ainda maior. Foram colhidos depoimentos de 22 servidores durante as investigações.

A busca pelos presos já completa 44 dias nesta quinta-feira (28). Os detentos fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Tatu ou Deisinho. Ambos já mantiveram uma família refém, se esconderam em uma propriedade rural e já agrediram um homem na zona rural de Baraúna.

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