Polícia

Entregador por aplicativo é baleado após policial se recusar a buscar pedido em portaria

Reprodução / Redes Sociais - Montagem / BNews
Policial teria se recusado a buscar seu pedido na portaria do condomínio  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais - Montagem / BNews

Publicado em 05/03/2024, às 13h46   Cadastrado por Maycol Douglas


FacebookTwitterWhatsApp

Um entregador por aplicativo foi baleado por um policial militar, que teria se recusado a descer até a portaria do prédio para buscar sua encomenda. O caso aconteceu nesta segunda-feira (04), na zona oeste do Rio de Janeiro.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp!

Tudo aconteceu quando o cabo da Polícia Militar (PM), Roy Martins Cavalcanti ,e sua esposa, que não teve identidade revelada, resolveram pedir uma refeição através de um aplicativo de comida.

O entregador, Nilton Ramon de Oliveira, chegou ao local com o pedido, entretanto, o agente e sua companheira teriam se recusado a descer até a portaria do prédio para buscar a comida. Nilton informou que não iria subir até o apartamento do casal, porque não faz parte do seu trabalho.

Assim, o entregador fez o protocolo para devolução da encomenda e voltou para a lanchonete, onde a compra foi feita. O agente militar foi até o estabelecimento armado, e abordou o entregador.

Nilton começou a filmar a situação, e suas imagens mostram os dois em uma discussão. O policial, que portava uma arma de fogo, questiona por que o entregador "está com a mão na cintura". O entregador nega que esteja armado, levanta a sua camisa e diz "tô armado não, sou trabalhador".

Após a discussão se prolongar, onde o PM diz que a sua esposa tratou o entregador com muita educação e o jovem diz que foi ameaçado pelo agente, o jovem aparece caído no chão e ensanguentado, após ser baleado na perna.

O entregador foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Municipal Salgado Filho. Já o PM se apresentou na 32º DP de Taquarara, prestou depoimento e foi liberado.
Em nota enviada a UOL, a Polícia Militar informou que a Corregedoria abriu um procedimento para averiguar o caso.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp