Polícia

FICCO completa um ano com megaoperações, prisão de líderes de facções e apreensões na Bahia; relembre os casos

Ilustrativa | Alberto Maraux | SSP
Ficco foi implantada, na Bahia, no dia 11 de agosto de 2023  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa | Alberto Maraux | SSP

Publicado em 09/08/2024, às 12h39   Silvânia Nascimento



Idealizada para reforçar o trabalho das forças de segurança no enfrentamento à criminalidade, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que completa um ano de implantação na Bahia no próximo domingo (11), retirou de circulação, em menos de 60 dias, cerca de oito suspeitos apontados como líderes e integrantes de facções, segundo levantamento feito pelo BNEWS.

Com apenas um mês de atuação, a FICCO demonstrou que sua missão seria lidar com ocorrências de maior complexidade. Não é por acaso que, no dia 15 de setembro de 2023, foi deflagrada uma megaoperação no bairro de Valéria, em Salvador, resultando na apreensão de três fuzis, dois suspeitos presos e outros 14 mortos em confronto, após cinco dias de ocupação. Na ocasião, o policial federal Lucas Caribé foi morto após ser atingido por criminosos, e outros dois agentes ficaram feridos.

Esse incidente marcou o início da consolidação da iniciativa no estado. Desde então, a Força Integrada — formada por equipes da SSP e da PF — tem atuado constantemente em situações que envolvem a busca por suspeitos com alto grau de periculosidade e no combate ao tráfico de armas e drogas.

Entre os dias 5 e 8 de agosto deste ano, quatro chefes de organizações criminosas foram localizados em diferentes ações realizadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado. Entre os suspeitos encontrados estavam: Fábio dos Santos Nascimento, conhecido como “Fabão” e “Jiboia”, que ocupava a carta 8 de Espadas do Baralho do Crime da SSP; Anderson Souza dos Santos, o “Baço”, ex-2 de Paus da ferramenta; e outros quatro traficantes que também lideravam facções.

Relembre outros casos com participação da FICCO

No dia 18 de julho, a FICCO localizou, na cidade de Capim Grosso, na Bahia,Thomas Douglas Araújo dos Santos Silva, o 2 de Ouros do Baralho do Crime, que morreu em confronto com as guarnições. Com ele foram apreendidos uma submetralhadora calibre .40, uma espingarda calibre 12, uma pistola, carregadores, munições, um colete tático balístico, drogas e uma balança.

Em 31 de junho, Rogério Ferreira Sampaio, o “Patolino”, ex-Rei de Copas do Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública, foi encontrado escondido na cidade de Aracaju, em Sergipe, portando uma pistola calibre .380, carregador e munições. Ele acabou morto durante um confronto com as equipes.

No dia 9 de junho, a FICCO entrou em confronto com Jaílson Jesus de Sousa, o “Fumaça”, apontado como líder de uma facção atuante na cidade baiana de Esplanada. Segundo a SSP, o suspeito, que morreu no confronto, acumulava processos por homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio. Com ele foram encontrados um fuzil calibre 5,56, carregador e munições.

No dia 4 de junho, também com o apoio da FICCO, um suspeito de envolvimento na morte de um policial militar da ROTA de São Paulo foi encontrado na cidade de Feira de Santana, portando uma pistola calibre .380, carregador e munições. O cabo Jefferson Ferreira foi atropelado por traficantes em junho de 2020, na Zona Leste da capital paulista, conforme divulgado pela SSP-BA.

Ainda no mês de junho, por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, foram apreendidos 10 carregadores para fuzil calibre 5,56, enviados pelos Correios para a Bahia. Os materiais teriam vindo do Rio de Janeiro com a finalidade de abastecer a criminalidade na Bahia.

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