Polícia

Funcionárias da Petrobras entregam casos de assédio em grupo de WhatsApp

Tânia Rêgo/Agência Brasil
Uma das estratégias das funcionárias da Petrobras é colocar cadeira atrás das portas para evitar abusos  |   Bnews - Divulgação Tânia Rêgo/Agência Brasil

Publicado em 01/04/2023, às 09h29   Cadastrado por Pedro Moraes


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Uma das grandes empresas a nível mundial, a Petrobras, pode estar sediando casos consecutivos de assédio sexual. É o que aponta um grupo formado em um aplicativo de mensagens. Funcionárias da companhia criaram o grupo para trocar informações sobre episódios de importunação cometidos dentro da empresa há anos, de acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo.

Em meio aos desabafos, várias petroleiras adotaram uma estratégia em conjunto: dormir com cadeiras atrás da porta nas plataformas. Por consequência, o caso entrou no radar da ouvidoria. Ainda conforme a publicação, no entanto, a punição, até o momento, gira em torno apenas da troca do assediador ou da vítima de setor.

Relembre outro caso 

Nesta sexta-feira (31), o ex-prsidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, teve um pedido de condenação, realizado pelo Ministério Público Federal (MPF), em função aos crimes de assédio sexual e importunação sexual. A informação foi divulgada pela coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles. 

Como a acusação foi aceita, Pedro Guimarães passou a ser réu. Dessa forma, caso ele seja realmente condenado ao final do processo, a pena pode chegar a até 74 anos de prisão. Responsável pela gestão do banco público durante o governo Bolsonaro, ele foi enquadrado nos artigos 215 (oito vezes) e 216 (sete vezes) do Código Penal.

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