Polícia

Mais uma mulher morta por suspeita de feminicídio

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Leidiane Souza Lima, de 34 anos, foi assassinada e vira estatística de feminicídio  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Pixabay

Publicado em 06/02/2023, às 18h37   Cadastrado por Lorena Abreu


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O homem preso na manhã desta segunda-feira (06) pela suspeita de assassinato da bancária Leidiane Souza Lima, de 34 anos, é o pai da filha dela, contra quem já consta um boletim de ocorrência por ameaça, lesão corporal e difamação, na cidade de Rondonópolis (MT).

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa como um feminicídio.

Antenor Alberto de Matos Salomão, de 51 anos, tem uma filha de três anos com a bancária. Os dois vinham se desentendendo pela guarda da menina.

No dia 14 de outubro de 2022, Leidiane registrou um boletim de concorrência contra o ex acusando-o de ameaça, lesão corporal e difamação.

Segundo o documento, no dia 23 de setembro, por volta das 17h10 ela foi até a residência de Antenor para buscar a filha, mas ele teria resistido em entregar a menina.

Em vez disso ele teria empurrado o portão contra a bancária pressionando-a contra a parede. Na ocasião ela contou ter sofrido lesões no braço esquerdo e na região das costas do lado direito.

Depois que ela conseguiu pegar a filha, Antenor a teria xingado de “prostituta, vagabunda, biscate” entre outras palavras ofensivas, conforme consta no boletim de ocorrência.

Ele ainda teria ameaçado Leidiane dizendo que “a situação não iria ficar assim” e que se registrasse um boletim de ocorrência contra ele, ela “não ficaria mais com a menina”.

Na ocasião a bancária disse que desejava uma medida protetiva.

Leidiane foi morta com um único disparo de arma de fogo na cabeça, no dia 27 de janeiro, quando saía de casa para trabalhar.

Um motociclista teria sido visto se aproximando da vítima e depois fugindo do local.

Conforme esse mesmo boletim de ocorrência, os dois teriam tido um caso do qual nasceu a menina.

“Teve um relacionamento extraconjugal com Antenor Alberto de Matos Salomão e que tiveram uma filha ***, que hoje tem três anos”, diz trecho do documento.

Antenor, no entanto, teria ficado ausente por dois anos, após ter se mudado para Campo Mourão (PR).

Quando voltou teria dito que queria “cuidar da filha” e que concordava com visitas periódicas combinadas em comum acordo, mas Antenor teria começado a “descumprir o acordo e não queria entregar a filha”.

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