Marido suspeito de matar brutalmente amigas de infância lamenta as mortes horas após o crime: 'muito triste'

O garçom Armando Mendes, de 23 anos, foi preso, nesta sexta-feira (30), suspeito pela morte de sua esposa, a jovem Analice Mendes, de 20, e da amiga de infância de Analice, Estephany Alves, 19, no Rio de Janeiro. O pedido de prisão temporária foi expedido pela polícia após serem encontrados uma blusa com sangue e um chinelo utilizados pelo investigado no dia do duplo homicídio. 

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As jovens são oriundas do Ceará e foram morar no estado carioca recentemente. Os corpos foram encontrados na madrugada desta quinta-feira (29) pelos familiares na residência onde Estephany morava com a tia, na comunidade da Rocinha. Estephany foi encontrada na cama com um corte profundo no pescoço. Analice estava de bruços, no chão do banheiro, com uma faca de serra na mão. 

Ainda na quinta-feira (29), à tarde, o marido compareceu à Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, com familiares das vítimas para prestar um depoimento. Em entrevista ao jornal EXTRA, Armando revelou estar consternado com o que havia acontecido. 

"Eu trabalho como garçom em Ipanema, faço plantão no turno da noite. Cheguei a mandar uma mensagem para ela ainda do trabalho. Tava tudo normal. Estou muito triste com o que aconteceu. Sem condições de falar muito", desabafou Armando, na porta da delegacia, horas após as mortes.

Suspeitas 

O irmão de Analice, Antônio Ferreira, informou na manhã desta sexta-feira (30), que esteve no Instituto Médico-Legal (IML) para realizar o reconhecimento do corpo. Segundo Antônio, a vítima teve duas perfurações no pescoço. Além disso, os médicos da unidade descartaram a possibilidade de suicídio por conta de algumas manchas no corpo, que apontam um possível estrangulamento. 

Silmara Mendes, irmã de Analice, contou ao EXTRA que sua irmã era uma pessoa dócil e meiga, e que desconsiderava a hipótese de que as amigas de infância tinham brigado até a morte. Além disso, afirmou acreditar que a dupla tinha sido assassinada, já que dentro do imóvel não havia sinais de luta corporal ou objetos quebrados. 

A polícia chegou ao suspeito após fazer as diligências. A motivação do crime segue sendo um mistério para a corporação.