Polícia

Morte de Bernadete: Governador aponta tráfico de drogas como motivação

Divulgação/Redes Sociais
Jerônimo apontou três teses para explicar morte de Bernadete, com base na Polícia Civil  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Redes Sociais
Sanny Santana

por Sanny Santana

[email protected]

Publicado em 21/08/2023, às 16h40


FacebookTwitterWhatsApp

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, citou, durante coletiva realizada nesta segunda-feira (21), que a Polícia Civil trabalha com três possíveis motivações para o assassinato da líder quilombola Bernadete Pacífico, morta na noite da última quinta-feira (17), em Simões Filho.

O governador declarou que existem as hipóteses de briga por território e intolerância religiosa, além da disputa de facções criminosas, tese que vai de encontro a opinião popular, de especialistas e de advogados da família de Bernadete.

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

"Uma terceira [tese] é a disputa de facções. Essa tem sido uma tese da Polícia Civil, a mais premente, e se isso aconteceu, da mesma forma, nós teremos que debruçar sobre ela numa parceria integrativa com o Governo Federal, com a Polícia Federal", declarou o gestor durante coletiva.

A motivação mais forte, segundo opinião popular, é a de grilagem de terra, já que a líder quilombola lutava contra vários interesses econômicos. Ao g1, o advogado da família, David Mendez, contou que havia processos milionários por parte de Bernadete.

Os processos envolviam royalties de pretóleo e gás explorados pela Refinaria Mataripe, além de lutas por recursos, melhorias e preservação de direitos do povo quilombola. Bernadete ainda mencionava fazendeiros e lutava contra empreendimentos bilionários que afetavam as regiões quilombolas.

Duas semanas antes de morrer, a líder comunitária havia pedido mais segurança ao Supremo Tribunal Federal (STF) depois de receber ameaças de pessoas ligadas à grilagem e extração ilegal de madeira na região do quilombo.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp