O que tem a dizer vereador baiano do PT detido armado em paredão

O vereador petista detido na madrugada da sexta-feira (9) portando uma arma em uma festa do tipo "paredão", em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi às redes sociais dar sua versão sobre o episódio.

Flávio do Santos Conceição, de 33 anos, conhecido como Nego Pegadeira, disse, em uma sequência de stories no Instagram, que foi abordado por agentes policiais no momento em que estava sem o documento de autorização do porte legal de arma. Na opinião do edil, "a mídia está ampliando os fatos" por ele ocupar uma cadeira no Poder Legislativo.

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"Vim aqui me esclarecer diante do que está sendo divulgado por alguns veículos de comunicação, na qual eles dizem que eu fui preso por porte ilegal de arma e munição. Na verdade, tenho que esclarecer ao meu povo e eleitores pois estou vereador. A arma tem registro e foi comprada legalmente. A mídia, talvez por eu ser um vereador, está ampliando os fatos. Vejo tantas outras pessoas sendo presas com armas sem registro e ninguém diz nada [...] Eu fui até à delegacia prestar esclarecimentos e fui liberado. Quero dizer que estou bem e que a mídia aumenta muita coisa [...] ", disse.

Vereador do PT de Lauro dá versão após ser detido armado em paredão pic.twitter.com/FXsRZaYkfT

— BNews (@bnews_oficial) September 10, 2022

A Polícia Civil e Militar informaram na sexta, por meio de notas, que um homem havia sido preso na localidade conhecida como Portão por estar portando arma e munições. Os órgãos não divulgaram a identidade do vereador. O PT da Bahia e o de Lauro de Freitas não comentaram o caso.

No entanto, o BNews apurou que, embora Nego Pegadeira tenha apresentado o registro da arma de fogo em seu nome, ele não expôs nenhum documento que comprovasse o direito ao porte da pistola.
Durante o interrogatório na 34ª Delegacia Territorial de Lauro, o vereador se reservou a responder aos questionamentos somente em juízo.

A delegada responsável pelo caso determinou também que Nego Pegadeira não poderá ausentar-se por mais de oito dias da sua residência, sem comunicar às autoridades policiais. Ele foi liberado depois de pagar R$ 1,2 mil de fiança.

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