Polícia

Ordem para triplo homicídio e morte de PM em Salvador partiu de presídios, diz polícia

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A morte do PM aconteceu em 2018; policial foi morto com requinte de crueldade  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SSP-BA
Nilson Marinho

por Nilson Marinho

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Publicado em 08/03/2023, às 13h43


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Presos de penitenciárias de Salvador e do interior estavam encabeçando ataques a tiros em todo estado. Nesta quarta-feira (8), as forças de segurança transferiram os detentos para outros presídios durante uma operação. Um dos últimos ataques cuja ordem partiu de alguém que estava atrás das grades aconteceu na segunda-feira (8), em São Cristóvão, quando três pessoas, entre elas uma mulher, foram mortas a tiros na Rua Leste.

Uma outra ordem de morte também teria partido de dentro do sistema prisional: a do policial militar Gustavo Gonzaga da Silva, de 44 anos, que foi morto na madrugada do dia 9 de junho de 2018, no fim de linha da Santa Cruz. O PM morreu com requintes de crueldade. Ele teve a língua, orelhas e mão direita decepados, além dos olhos e mandíbulas arrancados. A polícia não informou o motivo da execução.

Durante uma coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (8), o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, afirmou que os detentos transferidos foram identificados como lideranças que exerciam influência dentro dos presídios onde cumpriam pena. Os detentos fazem parte de pelo menos cinco facções, mas Weber optou por não informar os nomes dos grupos criminosos.

Também não foi informado “por questões de segurança” onde eles estavam presos e para onde foram levados. A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, afirmou que os detentos se comunicavam com o mundo exterior por meio de visitas de familiares.

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