Polícia

PMs presos por agiotagem são transferidos para presídio federal

Humberto Filho
Operação El Patron investigou os três PMs presos  |   Bnews - Divulgação Humberto Filho

Publicado em 16/01/2024, às 13h36   Cadastrado por Sanny Santana


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Os três policiais militares presos durante a Operação El Patron foram transferidos, nesta terça-feira (16), para o Presídio Federal de Campo Grande (MS), por determinação da Justiça, que considerou a periculosidade dos acusados.

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A Operação El Patron investigou envolvidos em crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada cometidos na região de Feira de Santana.

Os três policiais são apontados por formar o núcleo armado da Orcrim, realizando com uso de violência cobrança de dívidas decorrentes das atividades ilícitas do grupo (principalmente a agiotagem e jogos de azar).

Juntos, conforme as investigações, eles teriam movimentado quase R$ 15 milhões, além de serem proprietários de bens e imóveis não declarados, valor e patrimônio incompatíveis com a renda declarada deles.

Jackson Macedo Araújo Júnior, Josenilson Souza da Conceição e Roque de Jesus Carvalho foram denunciados pelo Ministério Público, com mais 12 pessoas, e respondem na Justiça por integrar a organização criminosa.

A transferênca dos PMs foi realizada por agentes do Ministério Público estadual; dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Execução Penal (Gaep); da Polícia Federal e da Força Correcional Integrada (Force/Coger) da Secretaria de Segurança Pública.

As celas que eles ocupavam no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas (RMS), passaram por buscas e foi encontrado e apreendido um aparelho celular, que será periciado para extração e análise do seu conteúdo.

Na operação El Patron, seis pessoas foram presas preventivamente e foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, com bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

As investigações ainda estão em andamento quanto a participação de outras pessoas. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados poderão cumprir penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.Fotos: 

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