Polícia
O caso da pequena Lara Heloisa Pena da Conceição, de apenas 2 meses, que morreu na última terça-feira (02), teve uma reviravolta nesta quinta-feira (04) após exames periciais. De acordo com a Polícia Civil, a bebê não morreu por estupro, como havia sido divulgado anteriormente.
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A causa da morte por violência sexual foi descartada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), que após perícia, não identificou nenhum tipo de abuso sexual praticado contra a criança. Com o resultado do exame, as informações iniciais do relatório médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do município de Vera Cruz, onde a bebê foi atendida, não foram sustentadas.
Inicialmente, a morte da pequena Lara era investigada como estupro, já que, segundo a Polícia Civil, os médicos da unidade confirmaram as lesões sexuais e acionaram a Polícia Militar, que conduziu os pais da recém-nascido para Delegacia Territorial de Itaparica (19ª DT/ Itaparica). Dessa forma, os pais da vítima foram detidos por suspeita de violentar sexualmente a bebê, na última terça-feira.
Após o resultado da perícia médica do DPT, a morte por estupro foi descartada e a 19ª DT / Itaparica segue com as investigações sobre a causa do falecimento da bebê Lara Heloisa. Ainda de acordo com a Polícia Civil, no primeiro momento, os policiais foram informados que o bebê já havia chegado a UPA sem vida. Essa informação também será esclarecida no decorrer das investigações.
A polícia disse, através de nota, que já ouviu os familiares da menina, instaurou inquérito regular, segue com mais coleta de depoimentos e outras diligências investigativas para elucidar o caso.
Pais ameaçados
Os pais da pequena Lara foram detidos e conduzidos para Delegacia Territorial de Itaparica, na última terça-feira (02), mas foram ouvidos e liberados. A informação é da advogada da família da bebê, Laline Souza.
Agora, por conta da repercussão do caso, a advogada afirmou que o casal está sendo vítima de ameaça pela vizinhança e corre risco de linchamento. Eles saíram da casa onde vivem, na Ilha de Itaparica, e, estão escondidos em Salvador.
O corpo de Lara Heloisa, que já estava liberado desde a última quarta-feira (3), ainda não pode ser sepultado já que os pais estão com medo de se expor.
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