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Polícia liberta 23 pessoas em situação análoga à escravidão

Divulgação / Polícia Civil
Trabalhadores estavam há três meses em situação análoga à escravidão  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Polícia Civil

Publicado em 09/07/2022, às 07h35   Agência Brasil


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A Polícia Civil do Rio estourou nesta sexta-feira (8) uma fábrica clandestina de cigarros em Campos Elísios, na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 23 paraguaios trabalhando em regime análogo à escravidão. A maioria dos trabalhadores já estava no Rio há três meses e não tinha recebido qualquer pagamento pelo serviço. Todos os trabalhadores foram libertados. Eles passarão a noite em um hotel e depois dos trâmites legais retornarão ao país de origem.

A ação foi realizada pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Em nota, a Polícia Civil informou que a perícia foi realizada no local e os equipamentos e maquinários apreendidos, além da matéria-prima e os maços de cigarro produzidos na fábrica clandestina. A Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho foram acionados e estão trabalhando em parceria com a Polícia Civil.

Essa é a primeira vez que o Rio estoura uma fábrica clandestina do cigarro paraguaio da marca Gift. Esse cigarro é vendido no Brasil, com um preço bem abaixo das marcas nacionais. O maço sai do Paraguai por R$ 0,40 para ser vendido a R$ 3 ao consumidor. Já o preço do cigarro brasileiro fica, em média, a R$ 8.

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