Polícia

Policial que atirou em entregador durante discussão revela motivação para disparo

Reprodução/Vídeo
O tiro do policial aconteceu depois que o entregador se recusou a levar a compra até a porta da casa  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 06/03/2024, às 06h28   Pedro Moraes


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Mesmo após atirar contra o entregador de aplicativo, Nilton Ramon Barromeu de Oliveira, de 25 anos de idade, o policial militar Roy Martins Cavalcanti está livre da prisão. Isso porque após o crime, ele se apresentou na 32ª DP (Taquara), onde alegou legítima defesa. A situação foi registrada como lesão corporal.

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“Deu para ver pelos vídeos que os dois estavam alterados. Que era uma discussão. Mas nada justifica um policial militar, pago para nos proteger, sacar uma arma e dar um tiro. Isso é injustificável”,  detalhou o tio de Nilton, Jurandir Júnior.  

A vítima foi baleada à queima-roupa por um cabo, na noite de segunda-feira (5), ao rejeitar levar a compra até a porta da casa do cliente em um condomínio em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Como foi atingido na coxa, o jovem já passou por duas cirurgias, mas o estado de saúde dele ainda é grave, de acordo com o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. 

Empresa

Por meio de nota, o iFood alegou que já registrou este ano 4 mil casos de ameaça e agressão a seus entregadores no Estado do Rio, o que a fez lançar uma Central de Apoio Psicológico e Jurídico no Rio, para entregar suporte a vítimas de violência. Dessa maneira, a empresa pontuou que contratou uma advogada para acompanhar o caso de Nilton.

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