Polícia
Publicado em 30/03/2024, às 09h51 Cadastrado por Sanny Santana
Uma policial civil de 48 anos foi exonerada na última quarta-feira (27) após ser condenada por "bater carteiras" dentro da delegacia em que trabalhava, em Piracicaba, no interior paulista.
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A investigadora, que foi exonerada pelo governador de SP, Tarcísio de Freitas, respondeu por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Ela foi condenada à perda do cargo público em outubro de 2022 e a demissão foi publicada na última quarta, no Diário Oficial de São Paulo, após a sentença transitar em julgado.
A policial trabalhava como carcereira na Unidade de Polícia Judiciária Agrupada de Piracicaba, onde também era responsável por elaborar boletins de ocorrência. No local, enquanto lavrava boletins, ela pedia que a pessoa fosse até uma outra sala, deixando seus pertences em uma mesa. Ela, então, tirava dinheiro de dentro das carteiras e escondia na CPU do seu computador.
Após denúncias das vítimas, a Corregedoria de Polícia levantou os nomes de todas as pessoas atendidas pela policial naquele período e encontrou mais duas vítimas. O dinheiro foi encontrado no computador dela.
A policial foi condenada em abril de 2022, por crime de peculato, a dois anos e quatro meses de reclusão, mas acabou cumprindo a pena em liberdade. Por improbidade administrativa, o juiz determinou a exoneração da função pública e pagamento de multa de R$ 7,1 mil.
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