Polícia

Procuradora espancada por colega afirma que 'tinha medo' dele: "Chutou muito o meu rosto"

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Ela foi agredida após a abertura de um processo administrativo contra o procurador  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter

Publicado em 21/06/2022, às 21h44   Redação BNews


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A procuradora-geral que foi agredida por um colega de trabalho dentro da Prefeitura de Registro, na última segunda-feira (20), no interior de São Paulo, falou sobre os momentos de tensão vividos no ambiente profissional e afirmou que "tinha medo" de uma possível violência por parte do agressor. Ela foi agredida após a abertura de um processo administrativo contra o procurador por conta de sua postura no ambiente de trabalho.

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Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, é a procuradora chefe do agressor Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, também procurador. Após a agressão ele foi conduzido ao 1º Distrito Policial (DP) do município, onde um boletim de ocorrência (BO) sobre o caso foi registrado, mas foi liberado na sequência.

"Eu tinha medo, sim. Tinha medo de que fosse acontecer isso, mas não imaginava que fosse ser uma violência física, achava que fosse um ‘bate boca’, uma discussão", relatou Gabriela em entrevista à TV Tribuna, afiliada à Rede Globo.

A vítima estava trabalhando quando foi surpreendida pelo ataque de Macedo. Primeiro ela recebeu uma cotovelada na cabeça e depois vários socos no rosto.

Na delegacia, a procuradora-geral do município deu detalhes do ocorrido. “Eu estava saindo da repartição quando ele veio em direção a mim de forma violenta e me desferiu uma cotovelada. Fui arremessada contra a parede. E ele começou a bater muito em mim, desferir muitos golpes. Socos e pontapés. Chutou muito o meu rosto".

No depoimento ela disse ainda que uma funcionária da prefeitura ainda tentou segurar Demétrius, mas acabou sendo empurrada. "Ela ficou prensada contra a porta. Levantei cambaleando, ele desferiu mais um soco no rosto. Consegui escapar para a sala da Thais, que é nossa outra colega procuradora. Ela trancou a porta, e ai chegaram as outras pessoas da sala ao lado, que ouviram meus gritos de socorro", complementou.

"Foi exposta a minha dignidade. Como mulher, fui desrespeitada, assim como servidora pública. Enfim, foi um desrespeito global da minha personalidade como mulher", disse Gabriela.

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