Polícia

Professor de dança é condenado a 32 anos de prisão por estupro de 14 crianças e adolescentes

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A condenação do professor envolve, ainda, outros dois crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 22/03/2023, às 21h04   Camila Vieira


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O professor de dança César Adriano Correia Mendes, conhecido como “'Farofinha”, ou “César Show”, a 32 anos, foi condenado a 11 meses e 24 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de estupro de vulnerável de forma continuada contra dois adolescentes e de estupro contra outras 12 vítimas. A decisão se baseou na denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Rosário, no Maranhão.

A condenação envolve, ainda, outros dois crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente: produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente; e corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos.

Também foi condenado o policial penal Daniel Dias Gabriel, pelo crime de estupro de vulnerável contra duas vítimas, a 9 anos, 8 meses e 12 dias de reclusão. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (22) pela Coordenadoria de Comunicação do Ministério Público do Maranhão. A 1ª Promotoria de Justiça de Rosário apresentou a acusação formal em 4 de outubro do ano passado. Segundo o inquérito policial que embasou a denúncia, o professor havia sido contratado em 2022 para atuar em escolas públicas de Bacabeira como professor de dança, organizando ensaios de festas juninas, quando criou grupos em aplicativos de mensagem.

Após obter o contato dos alunos, ele utilizou-se de uma das jovens para convencê-los a enviar fotos nuas ou em atitudes libidinosas. De posse desse material, “Farofinha” começou a chantagear os alunos. Ameaçou publicar as imagens, caso os adolescentes não tivessem relação sexual com ele. De acordo com a promotora de justiça Maria Cristina Lobato Murillo, os adolescentes eram ameaçados inclusive com a utilização de arma de fogo. A mãe de uma das vítimas denunciou o caso à polícia.

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