Polícia

Professor perde alta quantia em conta bancária após atender ligação fake

Montagem BNews//Arquivo Pessoal/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Criminosos usaram saldos da conta corrente, poupança e limite de cheque especial do professor  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews//Arquivo Pessoal/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 15/09/2023, às 07h30   Pedro Moraes


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Um professor de educação física sofreu um prejuízo de R$ 28,6 mil ao ter a conta bancária invadida e totalmente zerada por criminosos. O caso ocorreu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Tudo começou após uma ligação fake. 

Fernando Sanchez Prado, após ter sua conta grampeada, com todos os saldos - conta corrente, poupança e limite de cheque especial - roubados, procurou a Caixa Econômica Federal, que, em resposta, alegou que pelo fato do caso ter ocorrido no celular dele, a quantia perdida não poderia ser ressarcida. 

O banco informou, ao g1, nesta quinta-feira (14), somente quais as medidas de seguranças que clientes devem adotar para evitar serem vítimas de golpes. “Eu fui lesado e parece que eu sou o bandido, que estou entrando com uma ação para pegar o dinheiro que era meu. Isso não existe”, lamentou o professor.

O professor estava rumo a academia, quando foi informado de que havia pix agendados para X pessoa, mas ele negou e desligou. Após receber nova ligação e não conseguir desligar, ele ficou preocupado e, mesmo sem passar nenhum dado, acessou o aplicativo do banco.

A suspeita é de que os golpistas fingiram ser funcionários do banco e obtiveram os dados dele por meio do celular. Depois de ministrar aulas na academia, Fernando registrou um boletim de ocorrência em uma delegacia eletrônica.

A Caixa reforçou ainda que “informações relacionadas aos casos de fraudes e golpes e às ações realizadas pela área de segurança do banco para investigar e coibir ações criminosas possuem caráter sigiloso, sendo repassadas exclusivamente às autoridades policiais e de controle”.

Por meio de nota, ainda conforme a publicação, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) apontou que a vítima foi orientada quanto ao prazo decadencial de seis meses para representação criminal contra a autoria. O caso foi registrado como estelionato pela Delegacia Eletrônica e enviado ao 3º DP de Santos.



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