Polícia

Rifeira morta por encapuzados em Salvador levava vida modesta ao lado dos filhos: 'uma interrogação'

Reprodução/Redes sociais
A rifeira foi morta tiros por homens encapuzados ao sair de casa na madrugada desta sexta (20)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 20/10/2023, às 12h45   Nilson Marinho


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Simone Maria de Jesus, de 36 anos, morta a tiros por homens encapuzados na madrugada desta sexta-feira (20), no bairro de Pau da Lima, em Salvador, trabalhava com rifas para ajudar no sustento dos dois filhos, um de 18 e outro de 10 anos. De acordo com a família, a mulher era uma pessoa simples e sem inimigos. Os parentes não conseguem entender a motivação do crime, assim como a autoria. As premiações das rifas, de acordo com eles, não ultrapassavam R$ 150, o que os levam a crer que a execução não tem relação com o trabalho informal.

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Simone era beneficiária do Bolsa Família e também recebia apoio financeiro de seus familiares. Um dos suspeitos chamou a vítima pelo nome e ordenou que um dos filhos dela retornasse ao interior da residência antes de disparar.

“Não temos noção [sobre a motivação do crime], está no ar uma interrogação grande porque ela não era uma pessoa ruim. Minha irmã era uma mulher correria, que colocava rifas, que não eram de valores altos. Queremos saber e entender porque fizeram isso com a minha irmã. Se aparecesse qualquer pessoa na casa dela pedindo um prato de comida, ela dividia com a pessoa que estava precisando”, contou uma das irmãs de Simone em entrevista à Record TV Itapoan.

A família está cheia de incertezas, sem saber se Simone havia recebido ameaças ou outras informações que pudessem explicar o ocorrido. Eles ressaltam que a renda gerada pelas rifas não era significativa e que a vida de Simone era modesta.

“Não sabemos se ela foi ameaçada, não sabemos nada, estamos com uma incógnita. Não foi por causa de rifa, ela não colocava rifa alta, a residência dela é humilde, se colocasse rifa alta viveria de luxo, pode abrir as redes sociais, você não vai ver luxo e nada do tipo, pelo contrário, vai ver uma mulher simples que vivia na comunidade do jeito que dava”, completou a familiar.

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