Polícia

Saiba como o médico anestesista foi recebido por detentos na prisão

Reprodução/TV Globo
O médico anestesista foi preso após ser filmado abusando de grávida durante parto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 13/07/2022, às 08h06   Redação BNews


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Quando chegou ao Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, na terça-feira (12), todos os outros detentos já sabiam o motivo pelo qual o médico anestesista estava ali. Um motivo que chocou todo um país. Giovanni Quintella Bezerra foi gravado por colegas de profissão abusando sexualmente de uma grávida durante um parto cesariano. Um celular escondido registrou o momento em que ele coloca as partes íntimas no rosto e na boca de uma gestante que dava à luz a uma criança.

De acordo com apuração da TV Globo, o médico chegou a Bangu 8, por volta das 21h15, depois de passar por uma audiência de custódia. Apenas presos com nível superior são levados para lá. Um dos detentos que está alojado no espaço é o ex-vereador Dr. Jairinho, acusado de matar o menino Henry Borel, de 4 anos. Com capacidade para 350 presidiários e 62 ocupantes, a cadeia tem vaga disponível em celas individuais.

Giovanni Quintella foi conduzido por policiais até uma cela, onde, a princípio, ficará sozinho. No caminho até lá, ainda de acordo com a TV Globo, detentos sacudiram as grades, vaiaram e xingaram o anestesista, como forma de protesto.

O médico ficará preso em Bangu 8 por tempo indeterminado. O inquérito policial poderá ficar pronto em 90 dias e só depois disso será entregue ao Ministério Público, que decidirá pela denúncia ou não, e pela manutenção da prisão do médico anestesista.

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Médico anestesista foi preso em flagrante (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Flagrante

No domingo (10), um grupo de funcionários do Hospital da Mulher Heloneida Studart, na cidade de São João de Meriti, no interior do Rio de Janeiro, desconfiou do comportamento do colega. Naquele dia, ele já havia participado de duas cirurgias e durante todas elas demonstrou atitudes estranhas.

Médicas, enfermeiras e técnicas de enfermagem esconderam um celular em um armário com portas de vidro. O aparelho telefônico registrou o abuso sexual, que durou cerca de 10 minutos. A equipe do hospital que denunciou o anestesista mostrou como o estupro foi filmado sem que o médico percebesse.

Durante a violência, Giovanni Quintella tentou se movimentar pouco para não chamar atenção. Quando terminou, pegou um lenço de papel e limpou o rosto da vítima, para que não deixasse nenhum vestígio do crime.

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