Polícia

Prisão do bolsonarista suspeito de montar explosivos em Brasília sofre alteração; saiba mais

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Um objeto explosivo foi encontrado antes da posse de Lula, que ocorrerá no próximo domingo (1)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/UOL

Publicado em 25/12/2022, às 16h39   José Ivan Neto


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A prisão em flagrante de George Washington de Oliveira Souza foi convertida para preventiva pela Justiça do Distrito Federal neste domingo (25). O homem é suspeito de montar explosivos que foram encontrados em um local próximo ao aeroporto de Brasília.

Georges é investigado pela 1° delegacia da Polícia (Asa Sul). O processo segue em segredo de justiça. Na audiência de custódia, o juiz optou por deixar o investigado algemado, ou não seria possível "garantir, caso fossem retiradas as algemas, a segurança da escolta, no momento em que o autuado viesse a sair da sala de videoconferência”.

Georges, em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, informou que mora no Pará e foi para Brasília com o intuito de participar de manifestações contra o resultado das eleições presidenciais. O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) peidram a conversão da prisão para preventiva.

Ele ainda disse que a ideia era usar os explosivos para causar danos à rede elétrica do Distrito Federal, provocando "caos'. Além disso, George reiterou que outro homem foi responsável por deixar o material nas proximidades do aeroporto.

Com o suspeito, foram apreendidos, de acordo com o juíz: "um fuzil AR10, duas espingardas calibre 12, 30 cartelas de munição 357 magnum, 39 cartelas de munição 9 mm contendo contendo 10 munições intactas não deflagradas, duas caixas contendo 50 munições de 9 mm, entre outros, capazes de causar danos a uma grande quantidade de pessoas e bens".

Por conta das provas e do depoimento, a Justiça considerou que George representa um risco à sociedade civil, já que liberá-lo poderia causar um “risco à incolumidade pública".

Classificação Indicativa: Livre

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