Ocupação em Valéria: 'Só sairemos quando a tranquilidade retornar', afirma comandante

A nova ocupação da Polícia Militar em Valéria, na capital baiana, vai durar até que o estado de "tranquilidade" no bairro seja retomado, afirma o comandante do Policiamento Regional da Capital (CPRC) - Baía de Todos os Santos, coronel Paulo Guerra.

Na madrugada e início da manhã desta quarta-feira (18), a localidade voltou a registrar intensas troca de tiros. Os confrontos ocorrem entre duas facções criminosas que disputam o tráfico de drogas no bairro - considerado estratégico pela sua localização. 

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Um morador foi atingindo por bala perdida e foi socorrido para um hospital, e o comércio e a circulação de transporte na região foram interrompidos. Não há informações sobre o estado de saúde do morador.

Após os novos tiroteios, a Polícia Militar deu início, ainda durante a manhã, a mais uma ocupação em Valéria. Em março, o bairro recebeu uma operação similar, envolvendo cerca de 500 policiais militares.

"Por deliberação do nosso comandante-geral coronel Coutinho, a partir de agora, nós estamos dando essa resposta à sociedade. Estaremos ocupando a região de Valéria, num processo altamente técnico e estratégico, com emprego das unidades do Comando de Policiamento Regional BTS e o adicional do Comando de Policiamento Especializado, através do Batalhão de Choque, Patamo, Graer, Bope, Companhia de Operação com Cães e a Operação Gêmeos", afirmou o comandante do CPRC/BTS.

Ao BNews, o coronel não detalhou quantos policiais irão participar da ocupação, mas garantiu que o efetivo, de mais de 100 agentes, é "compatível" com a operação. De acordo com o comandante, houve troca de tiros entre policiais e criminosos, que conseguiram fugir.

Ele avalia que um dos fatores que dificulta o trabalho da polícia no local é a topografia do terreno - irregular e com matas -, mas promoteu uma "resposta altiva nas próximas horas".