Polícia

Segurança da CCR rebate vítima de agressão e diz que o abordou por conta de ato sexual nas instalações da estação

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Por fim, o segurança garantiu que, em nenhum momento ofendeu o jovem por sua raça ou orientação sexual  |   Bnews - Divulgação Reprodução Record Tv

Publicado em 14/06/2022, às 16h37 - Atualizado às 16h40   Redação Bnews


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O segurança do consórcio CCR Metrô, que foi afastado do cargo na última sexta-feira (10), após uma  denúncia de agressão e racismo, procurou o programa Balanço Geral, da TV Record, para dar esclarescimentos sobre  a situação e rebater as acusações contra ele. 

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A situação foi levada a público pelo artista baiano Aleff Bernardes, que relatou nas suas redes sociais ter sido vítima de agressão por parte de um segurança do metrô de Salvador.

No vídeo, que viralizou nas redes sociais, é possivél confirmar a agressão física, e ver o momento que o celular cai das mãos da vítima. O crime foi registrado na 10º Delegacia do bairro de Pau da Lima.

O agente relatou a equipe de reportagem do programa que a ação não teria sido desta forma. Ele disse que abordou Aleff pois o jovem estaria praticando atos libidinosos dentro da estação, o que é proibido por lei. 

"Eu não entendo. Se não obedecemos as ordens somos chamados atenção pela empresa, mas se a gente fizer é massacrado pela sociedade e a empresa põe a gente pra fora. Eu tô aqui colocando minha cara, a situação não foi aquela, ele ficou o tempo todo incitando e pirraçando para que eu o agredisse. Quando o abordei, ele estava praticando sexo oral nas instalações da estação", afirmou o segurança. 

Por fim, o segurança garantiu que, em nenhum momento ofendeu o jovem por sua raça ou orientação sexual, pautas levantadas na denúncia feito pelo ator. 

Após a divulgação do vídeo,  na semana passada, a CCR Metrô Bahia afirmou, em nota, que não tolera nenhum ato de violência ou ação que não esteja alinhada ao valor de cuidado e empatia para com seus clientes. A concessionária informou também que imediatamente apurou o ocorrido e decidiu pelo desligamento do colaborador e entrou em contato com o cliente, reforçando seus valores de cuidado e acolhimento para com ele. 

Procurada novamente pelo BNews, a CCR Metrô afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto.

O caso segue sendo acompanhado e investigado pela polícia civil. 

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