Polícia

Suspeito de morte de baiana na Argentina pode voltar à prisão

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A baiana morreu após cair do sexto andar de um prédio em Buenos Aires  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais
Nilson Marinho

por Nilson Marinho

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Publicado em 27/04/2023, às 11h28


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A família de Emmily Rodrigues Santos Gomes, baiana que morreu após cair de um prédio em Buenos Aires, na Argentina, acredita na possibilidade de a vítima ter injetado alguma substância química antes da sua queda do sexto andar. Durante uma nova visita de investigadores à casa do suspeito do possível crime, foram encontradas três seringas, uma delas com um líquido ainda desconhecido.

O dono do imóvel, o empresário Francisco Sáenz Valiente, de 52 anos, foi solto por falta de provas, mas, nesta semana, o Ministério Público da Argentina recorreu da decisão e pediu uma nova prisão. No pedido do órgão, promotores afirmam que houve "facilitação de entorpecentes" e que o local do crime foi “alterado”, já que as seringas só foram encontradas após uma terceira inspeção.

Além das seringas, uma menção que a jovem fez de um furo em uma das gravações telefônicas feitas pelo suspeito à polícia reforçam o resultado da autópsia que concluiu que Emmily estaria sob efeito de um entorpecente chamado "tuci", popularmente conhecido como "cocaína rosa". Familiares e amigos afirmam que a jovem não era usuária de entorpecentes.

Também foram encontradas na residência do empresário, maconha, preservativos, brinquedos eróticos e roupas íntimas masculinas e femininas espalhadas pelos cômodos. “Estamos analisando a apresentação de denúncia contra todos os policiais que intervieram no processo, visto que somente na terceira batida foi possível encontrar essa seringa que contém um líquido branco em seu interior”, disse Ignacio Trimarco, advogado que representa a família da vítima, em entrevista ao jornal argentino Télam.

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