Polícia

Um dia após primo ser encontrado em cova, empresário arrancado de casa também é achado morto

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O corpo do empresário estava em uma área de mata; briga entre facções pode ter motivado crimes  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 27/06/2023, às 11h59   Nilson Marinho


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A segunda vítima de um sequestro que estava desaparecida desde a noite do último sábado (24), na cidade de Eunápolis, no sul da Bahia, foi encontrada morta e enterrada em uma cova rasa aberta em uma área de vegetação fechada. O cadáver de Lucimar Santos Sena, de 31 anos, foi ocultado na mesma região que a do seu primo, o jovem Carlos Eduardo Pereira dos Santos, de 19 anos.

Lucimar e Carlos foram sequestrados na companhia de outros dois familiares e um amigo no bairro Itapuã, local que, de acordo com a polícia, sofre com a dominação de uma facção criminosa.

A disputa pelo poder do tráfico de drogas inclusive é uma das linhas de investigação do sequestro e morte das vítimas. Os crimes teriam sido cometidos por traficantes do bairro Santa Lúcia que acreditavam que as vítimas tinham ligação com com seus inimigos — parte das pessoas sequestradas morava em Itapuã.

O delegado responsável pelas investigações afirma que, até o momento, não há indícios de que as vítimas estivessem envolvidas com a criminalidade. “Um grupo armado chegou no local onde acontecia uma festa familiar. Esse grupo de cinco pessoas foi levado para uma área de mata, no fundo do bairro de Nova Redenção, Lá, elas foram espancadas pelos criminosos que procuravam no celular delas alguma vinculação das vítimas com alguém da facção rival. Uma das vítimas morreu devido ao espancamento, ainda na presença das testemunhas”, disse Moisés Damasceno, coordenador regional da Polícia Civil, em entrevista à Record TV.

Além do primo do empresário, também foram sequestrados uma irmã dele, de 26 anos, uma prima, de 24, e um conhecido da família, de 25. Os sobreviventes foram libertados no mesmo dia do sequestro depois de serem torturados.

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