Política

PSDB decepciona ao tratar reivindicações de professores, afirma Bacelar

Publicado em 02/05/2015, às 06h56   De Brasília, Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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Um dos parlamentares baianos mais ligados ao setor educacional, o deputado federal João Carlos Bacelar (PTN) afirmou ter recebido as notícias de ataque aos professores estaduais do Paraná nesta quarta-feira (29) pela Polícia Militar local com tristeza e as classificou como “barbárie”. Para ele, o PSDB tem decepcionado na forma como trata as reivindicações de servidores, uma vez que em São Paulo também há problemas entre governo e professores atualmente.

No raciocínio do deputado, Paraná e São Paulo foram recentemente foco de esperança política no Brasil para uma nova geração de líderes, especialmente se avaliadas as últimas manifestações. Porém, a forma como os tucanos Richa e Geraldo Alckmin lidam com protestos contra suas gestões desalenta o povo. O primeiro, ao agredir os professores. O segundo, ao negar peremtoriamente que haja greve de docentes no estado.

“Temos problemas [com greves] em Pernambuco, Tocantins e também no Rio Grande do Sul, mas infelizmente os dois governos mais representativos do PSDB, de onde se esperava que saissem as grandes lideranaças nacionis da oposição, infelizmente, pela maneia que vêm tratando o funcionalista e como vem tratando o professorado, são uma deceção grande”, lamentou ao Bocao News.

Para Bacelar, a forma escolhida por Beto Richa para encarar a situação foi “deplorável” e, no fundo, tem outros significados. Em especial o da negação de um direito básico do cidadão: o de reivindicar. “Por mais que incomode, que chateie, por mais que seja uma cobrança até às vezes excessiva, mas é uma obrigação primária de qualquer governante conversar e atender quem reivindica.”

Por coincidência, mais cedo em plenário, o baiano havia feito um discurso no qual chamava a atenção para a falência do sistema educacional brasileiro. Com graves problemas, como questoes de condições de trabalho e salariais, os professores não viam outra situação a não ser radicalizar em greves, segundo ele. Logo depois, a pancadaria em Curitiba começou.

Publicada no dia 1º de maio de 2015, às 04h

Classificação Indicativa: Livre

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