PV deve receber maior debandada dos aliados de ACM Neto

O fim das mudanças do xadrez eleitoral de Salvador está cada vez mais próximo. Caso o janelão da reforma política não passe a valer para 2016, os políticos terão até o fim de setembro para poder mudar de partidos e concorrer ao pleito do próximo ano. Neste sentido, o prefeito ACM Neto (DEM) começa a mexer todas as peças possíveis para compor sua base e encorpar, não só a sua reeleição, mas uma Câmara de Vereadores com uma maior bancada governista e com vereadores fiéis a sua administração.

 Com a confirmação do retorno dos vereadores Beca (PTN) e Kiki Bispo (PTN) à base de Neto aumentaram os rumores de que as articulações poderão acontecer em breve. Pelo apurado, nesta terça-feira (10), o democrata começa a se reunir e traçar o futuro de boa parte de seus "apoiadores".

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O PV deve ser o partido que vai receber a maior fatia das trocas das cadeiras. Assim como até o monumento de Thomé Souza em frente à Câmara Municipal sabe, Henrique Carballal (sem partido) está em negociações de pés fincados no ninho dos verdes, apesar de disfarçar. Mais três parlamentares deverão seguir a mesma direção e o restante será dividido em várias siglas, assim como vai acontecer com os suplentes de vereadores que tiveram uma boa quantidade de votos em 2008.

Uma fonte, em contato com o Bocão News, informou que a vontade do prefeito vai prevalecer sobre os gostos partidários daqueles que já possuem mandato.  “Quem vai mandar é ele e acabou”, disse.

Neto prepara um ataque às bases opositoras como forma de crescer em Salvador com olhos na pavimentação à sua candidatura a governo do estado em 2018. O líder do PTN, Toinho Carolino (PTN), confirmou essa estratégia. O petenista acusou o prefeito de pressionar todos os parlamentares municipais que não seguem a sua cartilha dentro das suas bases, principalmente os do PTN, cuja derrocada política virou uma questão de honra para o democrata.

Que comecem os jogos...

Publicada às 19h do dia 10 de agosto