O ministro Marcelo Navarro, que era relator do pedido de habeas corpus, acolheu os argumentos do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, e manteve a prisão. Navarro, que também é relator do habeas do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, disse que diferentemente do dono da empreiteira, Argolo já tinha sido sentenciado. Condenado no dia 16 de novembro a 11 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-deputado está preso desde abril em Curitiba. Em novembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, rejeitou também pedido de revogação da prisão feito pela defesa do ex-deputado Luiz Argolo.
Na decisão, Zavascki afirmou que a ordem de prisão do ex-parlamentar apontava suposta tentativa de Argolo de interferir na colheita de provas, além de influência do ex-deputado sobre outros políticos da Bahia.