Política

Estão querendo me incluir de todo o jeito, diz Lula, sobre Lava Jato

Publicado em 09/03/2016, às 16h07   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Em café da manhã na residência oficial do presidente do Senado, Renan  Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  pediu uma reação dos senadores após ele ter sido alvo de uma condução  coercitiva na última sexta-feira, 04, determinada pela 24ª fase da  Operação Lava Jato. "Estão querendo me incluir de todo o jeito. Estão  forçando a barra", reclamou o petista, conforme relatos obtidos pelo  Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.
No  encontro que contou com a presença de cerca de 20 senadores, Lula disse  que ele está sendo "perseguido" pela força-tarefa que investiga o  esquema de corrupção da Petrobras, embora não tenha citado nominalmente o  juiz Sérgio Moro, responsável pela operação. Ele disse que os senadores  deveriam se manifestar sobre a condução da qual ele foi alvo, que  classificou como "ilegal".
No início do café, o  ex-presidente fez questão de destacar que não é dono do tríplex no  Guarujá (SP) nem do sítio em Atibaia (SP), imóveis cuja Lava Jato  suspeita que seja patrimônio oculto do ex-presidente. Contudo, Lula não  deu maiores detalhes sobre as propriedades, mas ressaltou que já prestou  todos os esclarecimentos à Justiça.
Participaram do  encontro senadores do PMDB, do PT, do PP, do PDT e do PCdoB, todos  integrantes da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. O  Senado é a Casa Legislativa que, proporcionalmente, tem mais  parlamentares investigados na operação: 13 dos 81 senadores são alvos de  inquéritos no Supremo Tribunal Federal, inclusive Renan Calheiros.
Após  a explanação inicial, Lula e os senadores começaram a conversar sobre a  preocupação com a economia brasileira. Presente ao encontro, o senador  Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que não foi discutida na reunião  suposta nomeação de Lula para algum ministério do governo, o que daria  ao ex-presidente a prerrogativa de ser investigado apenas pelo Supremo.
Fonte: Istoé

Classificação Indicativa: Livre

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