Ministro de Temer, Geddel Vieira Lima ganha foro privilegiado na Lava Jato

As citações a Geddel Vieira Lima na Lava-Jato, em mensagens de texto com Léo Pinheiro, da OAS, saíram das mãos de Sérgio Moro para o Supremo Tribunal Federal (STF), devido à nomeação do peemedebista baiano como ministro-chefe da Secretaria de Governo. A movimentação confere ao ministro o foro privilegiado. As informações são do colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim.

Em conversas extraídas do celular do empreiteiro da OAS, investigadores da Lava Jato apontaram que Geddel havia atuado como defensor dos interesses da empresa em algumas esferas, práticas conhecidas como lobby. 

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Já na decisão que embasou o afastamento de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara, o ministro Teori Zavascki afirma que Cunha cobrou de Leo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, por ter pago, de uma vez, para Temer uma quantia na ordem R$ 5 milhões, tendo adiado os "compromissos com a turma, que incluiria Henrique Alves, Geddel Vieira, entre outros". Segundo o ministro, o ex-empreteiro pediu a Cunha que tivesse cuidado com a análise, pois poderia mostrar a quantidade de pagamentos dos amigos.