Aprovada nesta terça-feira (9) pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a PEC do Soldado gerou uma disputa entre os deputados Adolfo Menezes (PSD) e Prisco (PPS). Ambos disputam a autoria – ou paternidade – da proposta que permite que policiais militares tenham vínculo duplo.
“Não vou ficar blefando. A proposta é assinada por mim. Eu fiz o esforço de coletar as assinaturas para a PEC e eu fiz o esforço de reunir os deputados na AL-BA para a votação”, afirmou Menezes, em entrevista ao Bocão News.
Segundo o deputado governista, Prisco tenta se aproveitar da matéria. “Ele foi eleito pela polícia e fica tentando se aproveitar. Marcelo [Nilo, presidente da Casa] colocou até Isidório (PDT) para relator por ele também ser militar”, indicou.
Já Prisco, durante a sessão que aprovou a matéria, afirmou às galerias da Casa que seu nome não pode constar na autoria da matéria por um pedido do governo. “Vocês sabem quem começou o debate, vocês sabem quem é o autor do projeto e sabem que meu nome não pôde constar”, acusou.
Ainda de acordo com a assessoria do parlamentar, o governo afirmou que só aprovaria o projeto caso Prisco “passasse” a matéria para um governista.
A oposição, através da sua assessoria, em release, também reforçou que a matéria foi idealizada pelo Soldado-deputado. “A PEC, na verdade de iniciativa do deputado Soldado Prisco, foi assinada através de acordo pelo deputado governista Adolfo Menezes (PSD)”.
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