O presidente Michel Temer escolheu o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, para assumir uma turbinada Secretaria de Governo. O anúncio do tucano para a pasta, que será reformulada com o ganho de novas atribuições, deverá ocorrer até no máximo a segunda-feira (12).
Caso confirme o tucano substitua Geddel Vieira Lima, amigo de Temer, que pedira demissão há duas semanas após ser acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de ter pressionado para rever uma decisão que embargava um empreendimento imobiliário em que o ex-titular da Secretaria de Governo tinha cargo, o Pastor Luciano Braga (PMB) retorna à Câmara.
Inicialmente, a vaga de Imbassahy ficaria para o primeiro suplente da coligação formada em 2014 por DEM, PMDB, PSDB e mais cinco partidos: Luiz Argôlo (SD). No entanto, o ex-deputado federal, condenado a 11 anos de prisão por envolvimento no esquema investigado pela Operação Lava Jato, cumpre pena em regime fechado. Dessa forma, o segundo suplente, à época filiado ao DEM, herda o mandato.
O deputado federal Irmão Lázaro (PSC) - que pediu licença da Câmara para assumir a Secretaria de Relações Institucionais na prefeitura de Salvador, onde permaneceu de abril ao fim de outubro deste ano -, foi substituído pelo Pastor Luciano Braga.
Caso algum outro deputado federal venha ser secretário de Neto, o próximo suplente seria Colbert Martins.
