Política

ACM Neto sai em defesa de Colbert

Publicado em 12/08/2011, às 09h08   Redação Bocão News



O deputado federal e pré-candidato a prefeitura de Salvador pelo Partido Democratas (DEM), ACM Neto, saiu em defesa do secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, uma das 38 pessoas presas na Operação Voucher da Políca Federal.

O deputado disse que Colbert foi um dos maiores opositores ao seu avô falecido, senador ACM, mas a sua história e passagem pela Câmara em Brasília não indicam nenhum ato de corrupção. "Sou opositor político de Colbert, mas não é por isso que serei injusto. Por tudo o que eu já vi do caso não vejo motivos para ele ter sido preso", disse.

ACM Neto entrou no coro de políticos oposicionistas que defendem a índole de Colbert Martins. Na última quarta-feira (10) o senador João Durval (PDT-BA) disse que Colbert é seu adversário político em sua terra natal, Feira de Santana, mas que, como ele, faz política dentro da ética.

Já o senador Walter Pinheiro (PT-BA) associou-se à defesa de Colbert. Para Pinheiro, em muitos casos as pessoas, ao defenderem um acusado, dizem que podem até estar enganadas. Mas, neste caso, não há como se enganar. Não é da índole, não é da postura, não é do caráter do deputado Colbert este tipo de prática afirmou o senador.

ACM Neto declarou apoio a Colbert em entrevista na manhã desta sexta-feira (12), ao vivo, ao apresentador Zé Eduardo, no Programa do Bocão da Rádio Sociedade. Dentre outros temas ACM falou sobre a sua pré-candidatura à prefeitura municipal de Salvador para as eleições de 2012.

"Essa discussão ainda tenho que ter com outros partidos que tenham o interesse em lutar por uma vitória. Estou conversando com o PSDB, PMDB, PR para juntos conseguirmos criar um nome em conjunto. Minha vontade é de ser o candidato, mas isso não depende de mim. Essa decisão não será tomada agora. Na hora certa iremos definir a pessoa certa", disse Neto.

Em relação a polêmica envolvendo o nome do aeroporto internacional de Salvador, o deputado demonstrou interesse em discutir a mudança. "Não há como comparar a importância de uma data importante com o nome de uma figura, seja lá quem ela for. Mas o que eu não aceito é utilizar o assunto para atacar a memória de pessoas, não aceito essa forma mesquinha de fazer política, algo que o PT vem fazendo há muito tempo", concluiu.

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