O ex-ministro da Justiça do governo Dilma, José Eduardo Cardozo, esteve com Joesley Batista, em São Paulo, na época em que o delator preparava as gravações para entregar à PGR. Os dois tiveram um jantar privado.
De acordo com o site o Antagonista, Cardozo é citado na gravação de Joesley com Ricardo Saud como alguém que eles poderiam gravar para “dissolver o Supremo”. A ideia da dupla era pedir ao “Zé” para identificar quantos ministros ele “teria” no STF.
“Você tem quem? A, B, C, D, F… Como é cada um, qual influência que você tem nesse fdp, como a gente grampeia, o Zé vai entregar tudo.”
Saud já havia afirmado em delação inicial que a JBS fez repasses ao advogado Marco Aurélio Carvalho, sócio de Cardozo, com o objetivo de influenciar o então ministro da Justiça.