Empresários unidos na licitação do Metrô Paralela

Depois de muita confusão envolvendo a escolha do modal da Avenida Paralela parece que chegou-se a um entendimento com condições de deixar boa parte do empresariado interessado satisfeito. Em coluna de A Tarde, o jornalista Levi Vasconcelos revela que os empresários devem fechar uma proposta única para apresentar na licitação. Em outro momento, Levi apurou que ainda há dúvidas sobre a possibilidade de construção do metrô a tempo para a Copa. Confira a coluna na integra:

Feito o silêncio após o imenso barulho em torno da PMI que definiu o modal da mobilidade para a Copa em Salvador, os empresários que queriam trilhos (leia-se metrô) e pneus (leia-se BRT) começaram a conversar. Querem chegar a um denominador comum que inclua todos na PPP que vai explorar o sistema, até porque a PMI é só um concurso de ideias, a hora da verdade é a licitação, e ela está chegando com a entrada em cena de outros segmentos empresariais que não estavam na gênese da briga.

A união, com as bênçãos do governo, premia o bom senso. Já se tem em Salvador o metrô que passa longe do povão (o que nunca acaba) e planeja-se outro idem, idem (o da Paralela). Agregado a eles estarão os trens do subúrbio que sofre mal idêntico: passa em áreas densamente povoadas, mas tem de um o mar e de outro a Av. Suburbana, o que o esvazia. O senso comum dita que ou se bota trilhos e pneus em harmonia ou não vai.

Até ai vai tudo bem, mas longe da equação definitiva, que inclui outro adendo de peso, o limite do governo na questão dos subsídios. Em todo lugar do mundo metrô é subsidiado. E o de Salvador, com vai ficar?