Bebeto Galvão nega envolvimento com a Aspra e desconhece acusações de caixa 2

O deputado federal Bebeto Galvão (PSB) se pronunciou a respeito da acusação de dirigentes da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), de que o parlamentar pagou R$ 800 mil ao deputado estadual Marco Prisco (PPS) em troca do apoio da entidade. 

Em nota do BNews, Galvão afirma que “desconhece as acusações feitas pelos ex-diretores da ASPRA Mário Carneiro Laranjeira Filho e José Rufino Argolo dos Santos. O parlamentar afirma ainda que nada tem a ver com disputas internas da entidade. O deputado informa também que todas as doações eleitorais de sua campanha foram devidamente registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”.

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Prisco é acusado por ex-diretores da Aspra de praticar crime de caixa 2. Em seu depoimento, Mário Carneiro Laranjeira Filho, um dos fundadores da Aspra ao lado de Prisco, diz que presenciou o deputado, à época vereador de Salvador, e demais diretores da associação romperem um acordo com o Major Tadeu, que pretendia disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. No entanto, com o rompimento do acordo, segundo o ex-diretor, a Aspra passou a apoiar a candidatura de Bebeto Galvão, que é do mesmo partido de Major Tadeu, o PSB. 

Laranjeira Filho conta ainda que Bebeto Galvão teria pago aproximadamente R$ 800 mil a Prisco pelo apoio da corporação. Parte do dinheiro, continuou o ex-diretor, era repassado para a campanha de Josafá Ramos, que teria sido criada para “dissimular o apoio a Bebeto Galvão e prejudicar a campanha de Major Tadeu”. 

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