'É líquido e certo", diz Carlos Geilson ao pregar que oposições marchem unidas

O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) se vê diante de um incômodo dilema: decidir se apoia o deputado João Gualberto, ungido nesta segunda (9) pré-candidato da legenda ao governo da Bahia, ou se marcha ao lado de Zé Ronaldo (DEM), conterrâneo feirense e amigo de longa data, que deixou a prefeitura no último sábado (7), após ACM Neto abrir mão de entrar na disputa.

Apesar da sinuca de bico' , Geilson prefere engrossar o coro em torno da "unidade” —tal como têm feito correligionários democratas.  "Eu não tenho dúvida de que haverá essa união com o PSDB, de que as oposições marcharão unidas. Isso aí você pode escrever, que essa união é dada como líquida e certa. Pode escrever com letras garrafais e me cobrar”, declarou o deputado ao BNews nesta terça-feira (10).

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Para Geilson, embora Neto tenha recuado do pleito somente no apagar das luzes, “o momento agora é de arrumação”. “Até os 45 minutos do segundo tempo, tínhamos o nome do prefeito ACM Neto para concorrer ao governo. Com sua desistência, o prefeito Zé Ronaldo precisava tomar a iniciativa de renunciar. O açodamento foi justamente por questão de prazo. Mas, a partir de agora, Zé Ronaldo vai ter todo o tempo necessário para compor a chapa", reiterou.

Sobre a proximidade com Zé Ronaldo, diz conhecê-lo há mais de duas décadas. "Tenho uma ligação com Zé Ronaldo desde 1996. São 22 anos militando no mesmo grupo político. Sou um homem de partido. Estou no PSDB desde 2015”, conta Geílson.

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