Política

Eliana Calmon não quer chefiar ministério na gestão de Bolsonaro, diz site

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Segundo site, a baiana já havia dito ao presidente eleito, ainda antes do segundo turno, que gostaria de apoiá-lo politicamente  |   Bnews - Divulgação Arquivo / BNews

Publicado em 30/10/2018, às 07h02   Redação BNews


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Um dos nomes cotados para o Ministério da Justiça, a ex-ministra do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon afirmou que não tem interesse em ocupar cargos no governo de Jair Bolsonaro (PSL). A informação foi divulgada pelo O Antagonista. O site detalha que a baiana já havia dito ao presidente eleito, ainda antes do segundo turno, que gostaria de apoiá-lo politicamente na interlocução de temas ligados ao Judiciário.

Em carta divulgada, a jurista explicou o motivo de votar no então presidenciável. “Bolsonaro não seria a minha escolha primeira mas foi o que restou de decência e pudor ao povo brasileiro, diante do que ficou. Acusam-no de fascista porque é militar! E o radicalismo do Partido dos Trabalhadores, o que é? E o apoio dado a conhecidas ditaduras da América Latina e a outras mais longínquas, em detrimento das nossas necessidades básicas de saúde, segurança e educação? Qual o nome que se pode dar a esse fenômeno dito “democrático”?”, disse em trecho da carta.

E continua: “Não posso mais me enganar, já sei o que é o PT, convivo com ele há 16 anos e sofro as consequências de um país destroçado financeira e eticamente, desacreditado e desmoralizado fora das nossas fronteiras. Tenho hoje pudor em dizer que pertenço a um país que tem a desfaçatez de permitir que as linhas mestras da política sejam dadas por dois presidiários, ou melhor, dois condenados por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula e José Dirceu, usando mais uma vez a técnica dos factoides, Fernando Haddad e Manuela D’Ávila, dois bobalhões que se submetem ao ridículo com naturalidade”.

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