Política

'Até o final de novembro a gente completa os ministérios', diz Bolsonaro

José Cruz/Agência Brasil
Bolsonaro pretende reduzir a atual estrutura, de 29 pastas, para um máximo de 17  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 06/11/2018, às 15h36   Folhapress


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O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta terça-feira (6) que concluirá, até novembro, a montagem dos ministérios de seu governo.

"Até o final do mês a gente completa os ministérios, se Deus quiser", disse ao chegar para um almoço no Ministério da Defesa.

Bolsonaro pretende reduzir a atual estrutura, de 29 pastas, para um máximo de 17.

A equipe de transição ainda discute as fusões de alguns ministérios que são consideradas polêmicas. É o caso da junção, por exemplo, de Agricultura e Meio Ambiente e de Comércio Exterior à pasta da Economia, que será comandada por Paulo Guedes.

Até o momento, o presidente eleito já anunciou os nomes de cinco futuros ministros: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), general Augusto Heleno (Defesa), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).

Bolsonaro, que veio pela primeira vez a Brasília desde a eleição, disse estar com saudades de seus colegas.

Ele participou mais cedo de cerimônia em comemoração aos 30 anos da promulgação da Constituição Federal, no Congresso.

O presidente eleito não quis confirmar o nome do senado Magno Malta para um de seus ministérios. Malta concorreu à reeleição, mas foi derrotado nas urnas.

"Já estamos conversando aqui. O que nós não podemos é anunciar alguém e dizer que mudou ou que não é mais. O Magno Malta é uma pessoa que me ajudou muito antes mesmo da minha campanha e seria meu vice. Ele que decidiu não sê-lo. Não teve, lamentavelmente sucesso no Senado, mas nós não podemos prescindir do apoio dele na formação neste governo", disse.

Malta é cotado para assumir a junção das pastas de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. A possível indicação, contudo, já rendeu críticas inclusive de aliados de Bolsonaro.

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