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Orlando Silva garante no Senado que vai 'desmascarar farsa'

Imagem Orlando Silva garante no Senado que vai 'desmascarar farsa'
Ministro dos esportes participou de audiência pública nesta quarta-feira  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/10/2011, às 18h33   Redação Bocão News


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O ministro do Esporte, Orlando Silva, voltou a afirmar nesta quarta-feira (19), durante audiência pública no Senado, que seu depoimento servirá para "desmascarar farsa" sobre seu suposto envolvimento em esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo e que cumpriu com seu dever ao “buscar todos os caminhos institucionais para fazer a defesa” de sua honra - clique no vídeo para acompanhar o depoimento ao vivo.


Ele voltou a dizer que “não há e não haverá provas” que tratem de seu envolvimento. “Desafio que sejam apresentadas provas”, disse. O delator das supostas irregularidades, o policial militar João Dias, enquanto Silva falava no Senado, era ouvido na Polícia Federal por volta das 15h20. Ele afirmou que irá apresentar "provas materiais" sobre o caso.
Ele foi convidado a participar de audiência conjunta das comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) para explicar denúncias feitas pelo policial militar João Dias Ferreira, preso pela Polícia Civil de Brasília em 2010 por supostamente desviar recursos do Ministério do Esporte.

Inquérito no STJ apura se Agnelo tem relação com suposto desvio Em 5 anos, CGU pediu devolução de R$ 44,5 mi de convênios do EsporteÀ revista “Veja” Dias afirmou que Orlando Silva recebeu um pacote de dinheiro na garagem do ministério e teria comandado um esquema de desvio de verbas destinadas ao programa Segundo Tempo.

O ministro afirmou que é um homem honrado e “não vai descansar enquanto não prender os delinquentes que me tratam de forma vil”. “Já se passaram cinco dias [da publicação] das falsidades que me acusam. É inaceitável, onde estão as provas?”, reiterou. Orlando Silva disse que vai acionar judicialmente João Dias.
Sobre a compra de um terreno em São Paulo, em um lote que é cortado por um duto da Petrobras, o ministro negou irregularidades na operação. “O terreno é o único bem que possuo. Estou construindo uma casa modesta, de pouco mais de 100 m². Vai ser a primeira casa da minha vida”, disse.

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