Política

Pós-graduada, professora indígena reclama de precariedade de salário: "recebo R$ 900"

Vagner Souza
Com o lema é “Diga ao Povo que lute! Lutaremos!”, o evento, que prossegue até sexta-feira (10), foi aberto na manhã desta quarta-feira (8)   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza

Publicado em 08/05/2019, às 16h58   Tamirys Machado



Cerca de 600 indígenas baianos de diversas etnias realizam o 3º Acampamento dos Povos Indígenas, na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta quarta-feira (8). Durante a abertura da sessão especial realizada no auditório da Casa, a liderança do grupo, professora Patrícia Pankarere reivindicou investimento em educação e estrutura para os alunos das comunidades chegarem às escolas. 

"Eu sou graduada e pós-graduada e recebo 900 reais, é uma vergonha para o Governo do Estado", disse. Ela reivindicou ainda a falta de concurso público para profissionais indígenas e políticas públicas para as comunidades. "Somos guerreiros e resistentes e vamos continuar avançando. Resistência sempre", finalizou o discurso. 

Logo após a fala de Patrícia, o líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), se comprometeu a levar as questões apresentadas ao secretário de Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues. 

Com o lema é “Diga ao Povo que lute! Lutaremos!”, o evento, que prossegue até sexta-feira (10), foi aberto na manhã desta quarta-feira (8) e contou com a presença de parlamentares. Um dos organizadores do acampamento, Kâhu Pataxó explicou que o objetivo é promover um encontro com parlamentares e gestores para expor necessidades e reivindicar ações que garantam os direitos tradicionais dos povos indígenas, no tocante ao território, à educação diferenciada e à saúde.

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