Política

Bolsonaro minimiza postagem de Weintraub o chamando de traidor: “dedada errada”

Reprodução/ Facebook
Presidente comentou episódio ocorrido na última quarta (25) durante sua tradicional live nas redes sociais  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Facebook

Publicado em 27/12/2019, às 12h53   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou sua tradicional live semanal nas redes sociais para desmistificar por completo qualquer possível mal-estar entre ele e seu ministro da Educação Abraham Weintraub. Na última quarta-feira (25), o titular da pasta usou sua conta pessoal no Twitter para compartilhar uma publicação feita pelo youtuber Nando Moura.

No post, Moura argumentava que Bolsonaro havia traído todos os brasileiros ao sancionar a lei anticrime sem vetar o dispositivo que cria a figura do juiz de garantias. Durante a transmissão realizada na noite da última quinta-feira (26), o presidente ponderou que nenhum de seus ministros o chamaria de traidor conscientemente.

"Aproveitaram que ele não manja nada de internet - é parecido comigo - e deu uma curtida num cara que me chamou de traidor... O pessoal caiu de pau nele", avaliou presidente. No mesmo dia, o ministro escreveu no Twitter que retweetou o post do youtuber por engano e que o episódio constituía um erro também provocado pela “internet intermitente” do navio em que estava embarcado. Weintraub está gozando férias ao lado da família.

Bolsonaro demonstrou acreditar – e chancelar – a versão do titular da pasta de Educação. “Fiquei sabendo da história que ele estava em um local com internet intermitente e deu uma dedada errada de férias. Tem que caprichar na dedada. Ele deu uma dedada errada", brincou.

Por fim, Bolsonaro aproveitou para reafirmar que Waintraub está cada vez mais forte no cargo, e elogiou seu trabalho durante a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. "O Weintraub não pode fazer milagre. Tá fazendo o possível", opinou.

Anteriormente, no dia 14 de dezembro, o jornal Folha de São Paulo publicou que o presidente planejava anunciar até fevereiro uma reforma ministerial que contemplaria ao menos as pastas da Educação, Casa Civil (Onyx Lorenzoni) e Minas Energia (Bento Albuquerque). Na ocasião, Bolsonaro negou que realizaria qualquer mudança no seu governo.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp