A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) considerou uma vitória da cidadania, a posse do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O atraso de dois anos, entre a aprovação e a implantação do órgão colegiado, terminou trazendo prejuízos para a cidade. "Por falta de interesse do prefeito, o retardo deixou Salvador de fora de programas do governo federal de apoio a pessoas com deficiência".
Aladilce espera que o conselho, empossado nesta quarta-feira (28/12), não fique no papel.
A aprovação do conselho, formado por 18 representantes do governo e sociedade civil, foi assegurada por Aladilce, através de acordo de lideranças, quando da votação da minireforma administrativa proposta pelo prefeito e que reduziu de 17 para 11 as secretarias municipais.
A pressão da sociedade civil foi decisiva para a aproximação da prefeitura à política federal de apoio às pessoa com deficiência, garante a parlamentar. Em novembro, a presidente Dilma lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O plano prevê a ampliação do acesso à escola dos alunos com deficiência, programas de apoio a trabalhadores, melhoria do serviço de atendimento especializado nas unidades de saúde, além de projetos de mobilidade urbana. O plano envolve 15 ministérios e recursos da ordem de R$ 7,6 bilhões até 2014.
